Relembro o vagar de que te serviste para entrar na minha vida. Muito devagar. Com tempo. Não foste a ventania que abre janelas mal fechadas, levanta cortinas e espalha papéis. Não tive de me levantar da cadeira e correr para fechar a janela rapidamente. Não tive de me amaldiçoar por não ter fechado realmente a janela. Pareces-te mais brisa que passa e que nos toca ao de leve. Tão agradável. Tão breve. E depois desejada.
Deste-me imenso sem nada te pedir. Foste ficando e sem teres feito uma única promessa, sem muitos planos para o futuro, porque nós nunca precisámos disso para provar o que quer que fosse a ninguém.
11 comentários:
''porque nós nunca precisamos disso para provar o que quer que fosse a ninguém." Exatamente.
É muito melhor assim, devagar, com tempo..para apreciarmos todas as coisinhas que se fosse como ventania, não conseguiriamos :)
Beijinho
Não só adoro a analogia presente, como as tuas palavras mais sinceras. Está mesmo muito bonito, muito honesto. Espero que permaneçam sempre assim. Ama a vida, acima de tudo. Ama de coração aberto.
sente-se o teu amor em cada palavra deste texto, Daniela ... :)
mais uma vez, Felicidades :D
Análises Clínicas e tu?
escreveste pouco mas escreveste tudo, adorei!
escreveste pouco mas escreveste tudo, adorei!
Que texto tão bonito e sentido. Gostei muito.
R: Que mente mesmo.
Aquela dor que se não pensarmos nela não chega a doer? Talvez seja isso.. O teu último parágrafo esta algo de fantástico e muito bonito:)
Obrigada pelas doces palavras minha querida
Honestamente? Eu sou muito directa naquilo que quero e quando o quero. Não sei mentir, não sei mesmo, é um dos meus maiores defeitos. E, não gosto daquelas raparigas que dizem "Ai, que nojento." E são das primeiras a fazer.
uma comparação tão suave, tão como suspiros de verão. que bonito..!
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