sábado, 2 de julho de 2011


Terá, necessariamente, tudo de ter um início? Nós tivemos um, lembraste?
Eu sim. Não me esforço por esquecer, porque não me quero esquecer de mim. Sou o que me resta… Posso ser o pouco que deixaste, mas ainda sou eu. Pequena, talvez só agora nas minhas reais dimensões, mas minha.
Mas também não me esforço por recordar. Prefiro assim. Há quem seja adepto do “Guardar, só o que é bom guardar”… Mais uma das patetices que, esses triviais humanos que passam apressados nos passeios vulgares do mundo, defendem. Na verdade, pode haver realmente quem assim pense que é melhor. Mas uma porção bem maior que a metade apenas o diz, porque o outro também o faz.
Temos de guardar o bom e o mau.
Nós não somos só bons… também somos maus. Então para quê guardar só o bom? Para tentar colmatar o nosso lado negro? Não faz mal ter um lado negro. Precisamos tanto dele como do lado bom.
Só assim seremos, na nossa mais pura essência.

43 comentários:

tânialopes! disse...

adorei daniela :o

tânialopes! disse...

de nada (:

mary disse...

Eu acho que temos de manter tanto as boas como as más memórias mas, guardá-las mesmo, deixar no passado o que é do passado porque talvez um dia no presente iremos precisar delas :)

muito bom texto!

Joana disse...

que lindo *-*

Joana disse...

de nada (:
(gostasses de mim - angélico vieira)

Anónimo disse...

E ainda respondendo á tua pergunta "Terá tudo um inicio, necessariamente?" Sinceramente... Acho que o inicio de tudo somos nós, e o fim também, tudo o que existe só o sabemos existir porque existimos. E quando passarmos a não existir, já nada existirá também.

Joan

mary disse...

Nem mais, são as experiências/vivências e o que se retira delas que mostram a maturidade de alguém :D

Anónimo disse...

talvez seja isso, mas deviamos saber parar!
(já agora: muito lindo *.*)

sara carolina (www.mynameisaliceinthewonderland.blogspot.com)

carina rodrigues disse...

escreves mesmo bem!

IM disse...

O bom ou o mau está, na maior parte das vezes na perspectiva do observador. Às vezes, basta apenas rodar a cabeça...um outro foco, uma posição diferente e a percepção é diferente. Um pouco à semelhança da percepção da cor que depende de um triângulo: o objecto em si, o ponto de vista do observador e a incidência da luz. Assim, a vivência de uma experiência depende igualmente, da experiência em si, do nosso ponto de vista e de tudo o que naquele momento concorre para a sua circunstância. Portanto, o «bom», ou o «mau», resultam dessa filtragem...
Se tudo teve um início?...Há um eterno retorno do mesmo....círculos infindáveis...

Anónimo disse...

Concordo com a Joan. O início somos nós. Não há um incício, não há um início do Mundo se não estivermos vivos. Apenas há um início quando nos apercebemos dele. Na verdade, parece haver mais.
Mas na verdade essa é uma questão muito discutível. As coisas podem nunca começar, mas também podem começar sempre. É muito difícil e caímos outra vez naquele buraco quando pensamos nesse assunto. Nós tivemos um início? Ou sempre existimos? Será que sempre existiu algo, e nós com esse algo existimos também? Ou na verdade não éramos nada e passámos a ser? As coisa têm de começar... ou existir sempre, no tão famoso destino, e apenas se ir mostrando aos poucos. Será que sempre tudo esteve definido, nesse único início: a nossa existência. Eu acredito que sim.
E é óbvio que sim, necessitamos da parte má. Nem que seja para nos sentirmos um pouco mais dinâmicos e diferentes. Nem que seja para sairmos da monotonia da rotina e da bondade... podemos não praticar necessriamente a maldade, mas murmurar umas palavras com raiva, prometer vingança a nós próprios, ou qualuqer outro acto que façamos, pode reconfortar-nos. Pode fazer com que nos sintamos mais donos de nós, mais seguros, mais confiantes, pode aumentar a nossa auto-estima. E aumenta o respeito que os outros têm por nós... porque neste mundo dos humanos a opinião conta sempre... não é?
E claro, nunca devemos guardar só o bom. Nós não somos bons, ponto. Então para quê apagar a nossa realidade? Para que passar por cima do que somos? Para quê e porquê? Isso é absurdo. Absurdo e estúpido. Só os cobardes é que tentam apagar o que são, só os cobardes é que guardam os bons momentos e tentam esquecer os maus. Não deve ser assim. Nunca! É ofender literalmente o passado, tirar o passado ao nosso próprio ser... é mudar a nossa vida. É alterá-la. Ea vida é feita de todos os momentos. Bons e maus.
Bjs,
Sofia

Anónimo disse...

Adorei :D

Euphoria disse...

outra veeeez :D:D
estou ansiosa!! :)

alexandrapinto disse...

Pequena <3

alexandrapinto disse...

Como quiseres *.* Mas pequenina (principalmente) e pequena é fofinho de se chamar :')

Euphoria disse...

E olha, ainda não é deste que vens? :(

alexandrapinto disse...

Hm... Novidade, novidade.. não tenho!
Tenho saído um pouco, ido à praia e tento martirizar-me que ainda tenho de tirar mais um dente (tenho uma espécie de pavor, eu acho :o) e tu? :D

Euphoria disse...

Espero que haja uma terceira visita deles. À terceira é de vez!! :))

Anónimo disse...

De nada princesa :D

Não fui a única então :b. Até dava pena :(

mary disse...

Exacto, partilho do teu ponto de vista :D

Anónimo disse...

Parece que sim, isso é muito bom (:

sara carolina (www.mynameisaliceinthewonderland.blogspot.com)

Claudia de Almeida disse...

O ser humano geralmente tenta dizer coisas bonitas do género: guardar, só o que é bom de guardar. mas nunca é assim, aliás, no final de uma relação, todos nós guardamos o bom e o mau, porque não somos perfeitos nem andamos lá perto! Portanto minha querida, não poderia concordar mais com o teu post!:)
bj*

Unknown disse...

podemos ser o resto que alguém deixou para atrás, as migalhas de dor que já passamos, mas ainda somos nós.

adorei!

Anónimo disse...

Opah adoro a tua foto de perfil! :D

Eu acho que aquilo começou muito mal, principalmente se as noticias da semana passada forem verdadeiras.

Anónimo disse...

nós somos feitos do que vivemos e, por isso, das outras pessoas que connosco viveram.
gostei muito deste texto e do blog também.

Anónimo disse...

és maravilhosa com as palavras <3

Anónimo disse...

Ou isso (a)
"Só assim seremos, na nossa mais pura essência." Adorei, Daniela :)

Anónimo disse...

De nada querida, e não não sou eu :b

Anónimo disse...

Talvez um dia princesa :p

Anónimo disse...

ai então doce?

Anónimo disse...

raras as vezes amor ♥

Ana Luiza Cabral disse...

Andamos realmente pelo bom e pelo mal. Nos guardamos, e precisamos de todas as lembranças sejam quais elas são. Gostei muito, você colocou sensibilidade, adorei. Voltarei mais vezes. E estou seguindo, claro. Beijo!

Caucasiana disse...

*verdade verdadinha* ;)

pelo que tenho aqui andado a ler, tens uma boa cabeça e junta-se a isso o facto de conseguires transpor com clareza e de forma agradável as tuas ideias para o papel

ladybug disse...

As memórias podem não passar disso, mas sendo elas boas ou más o grande papel delas é mostrar que certos momentos realmente aconteceram e foram esses que nos tornaram na pessoa que hoje somos, mais fortes e capazes de ultrapassar situações parecidas :) beijinho querida, adorei*

anna disse...

está perfeito, e como é obvio sigo o blog.

música linda.

alexandrapinto disse...

Não reclamaa! Já te fiz vídeos, pelo menos :o xD

Sara Lou disse...

tudo o que é bom nunca acaba e dura o tempo suficiente para saberes que é e será sempre inesquécivel. eu adorei :)

Abs Jackson disse...

gosto muito !

mary disse...

Tenho quase a certeza de que ontem te vi, querida :o

mary disse...

No cima da rua de Santa Catarina, por volta das três e pouco... é possível?

Anónimo disse...

http://bloghilariante.blogspot.com/

Patrícia Lobo disse...

obrigada! eu achei a imagem na internet e resolvi pô-la porque a achei um miminho :3

Marta Cunha disse...

muito obrigada fofinha *.*

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