domingo, 13 de fevereiro de 2011

Nunca sei que título atribuir.


Tenho dado por mim a falar com a minha própria alma. Coração. Ou subconsciente (nem sei que nome lhe dar, se é que o tem!). Reparo que a meio de qualquer tarefa, desligo e falo. Falo silenciosamente. Situação que se tem vindo a tornar num hábito todas as noites antes de adormecer.
É que há questões que realmente têm uma razão de ser. Questões que me pareciam tão absurdas, para as quais tinha uma resposta imediata. Essas respostas desapareceram. Ficam suspensas no silêncio da minha reflexão interior, que tem a completa noção de que não chegará a qualquer resultado ou resposta. Mas pelo menos tentei. E são estas tentativas que nos fazem avançar. Visto que a ilusão de algum dia, a determinada altura alcançarmos a verdade, nos faz mover na sua direcção.

“Com que base definimos o sonho, a realidade ou as alucinações?”
“Se dizemos que os sonhos nos parecem tão reais, como distinguimos o sonho do estado consciente? Quando termina um e onde começa o outro? Não andaremos trocados?”
“Se nos enganamos a pensar não poderemos estar enganados em relação a tudo?”, são exemplos.

Com tudo isto, e com o pouco tempo que perdi à volta disto, concluo que respostas a tais questões não hei-de conhecer. E reparo que o Homem é demasiado realista, conformado, resignado a aceitar as coisas do Mundo tal qual como as vê. Arranjando assim uma maneira de se agarrar a ele e de sobreviver nele.

1 comentários:

Sara Filipa disse...

Lindo lindo lindo *.*

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